Guilherme Kaio percebe, aproveita, cria, gera, reinventa e transforma oportunidades. Nosso Close certo de hoje vive “inspiring lives”.

Seguindo na vibe do mês de Abril que, para nós do 4Work, é um mês de se reinventar, escolhemos, para inaugurar a editoria que apelidamos de  “Close no 4Worker”, nosso querido Guilherme Kaio – da M. Sasaki, conhecido por aqui como o homem dos muitos empreendimentos! E isso porque ninguém melhor do que ele para falar sobre se reinventar. Ele enxerga oportunidades de longe como uma águia e sente cheiro de bons negócios que nem um tubarão – até debaixo d’água! Enquanto você está lendo essa introdução, muito provavelmente o Gui já encontrou mais um ramo no qual empreender. Que a gente conhece vai desde Coaching à Pasta de Amendoim! Por isso, vamos começar logo esse bate papo antes que a matéria fique defasada antes de se concluir.

4WORK – Querido Gui, conta um pouco sua história pra gente saber de onde vem essa habilidade toda? Você não é capixaba, né? Como você veio parar aqui?

Guilherme Kaio – Uau! que privilégio dar essa entrevista para essa jornalista e pessoa fantástica que, carinhosamente, chamo de Lelê!

Pois é Lelê, sou paranaense, criado em Curitiba. Morei 10 anos no Japão, e moro há 3 anos debaixo do sol, tomando água de côco e água fresca nas maravilhosas terras capixabas. Morar no Espírito Santo foi uma opção profissional estratégica, já que 70% de todo granito exportado do Brasil sai pelo Porto de Vitória. A decisão de vir foi da Michelle, minha esposa. Adaptação desafiadora, mas aprendi a amar o ES!

Uma das maiores descobertas da minha vida foi a de que já nascemos com uma capacidade incrível e podemos aprender de tudo. O que fez a diferença em minha vida foi caminhar ao lado das pessoas certas. Ainda estagiário e no início da carreira universitária, em Curitiba, no ano de 2006, passei a me “infiltrar” em eventos e me envolver com pessoas bem sucedidas. Não pela bonança financeira ou material, mas para obter a mentalidade desses caras e aprender o caminho que eles trilhavam. Daí nasceu essa habilidade.

4Work – Qual é a sua formação? E quando você se descobriu empreendedor?

Guilherme Kaio – Sou Bacharel em Relações Internacionais, mestre em negócios pela FGV/PR, formado em inglês pela Buchman Business School, em japonês pela Sony do Japão, PNL pela FGV/PR e Business Coaching Integral Sistêmico, pela Febracis.

Apesar da formação, desde criança minha mãe dizia que eu era um líder inquieto e influente. Formava de time de futebol para campeonatos e banda para concursos musicais a bandos para tocar terror no prédio onde morávamos. Ao 12 anos de idade, quando passávamos por uma situação financeira catastrófica em casa, eu e alguns amigos formamos uma equipe, e entre as atividades que desenvolvemos estava: panfletagem nas ruas, cuidar de carros  (flanelinha) e vender rifas. Dali saia um dinheirinho para comprar e vender gibis e comer umas gostosuras.

No decorrer dos anos morando fora do Brasil, o espírito empreendedor ficou adormecido, mas continuei exercendo funções de liderança na Sony do Japão. E somente de 10 anos para cá, quando entrei num processo de recomeço e reconstrução pós prejuízos emocionais, voltei a empreender. Comprei um imóvel na planta trabalhando como estagiário, construí casas populares para vender junto com um amigo em Curitiba e abri uma empresa de renegociação de contratos de financiamento, abrí empresa nos EUA, até iniciar o processo de compra da M.SASAKI, que atua na área de consultoria internacional para empresas do ramo de mármores e granitos.

Até pouco tempo, tudo o que caía na minha mão virava negócio. Entretanto, tenho aprendido uma nova visão de empreendedorismo. Minha percepção hoje é que o melhor empreendedor não é o aventureiro como eu costumava ser, mas sim, o empreendedor gestor. Este foca em produtos e serviços estratégicos, com resultados a médio-longo prazo, diminui seus riscos, preza pelo lucro e não pelo faturamento, se move por resultados e não por processos e busca os melhores colaboradores no mercado antes de empreender. Logo, estou nessa fase de transição e aprendizado.

4Work – Conta um pouco da M. Sasaki pra gente?

Guilherme Kaio – Tive dois momentos na M.SASAKI: o primeiro de 2007 a 2011 como estagiário e gerente de negócios, e o segundo momento de 2014 até hoje quando o Sr. Sasaki gentilmente me convidou para ser seu sócio. A M. SASAKI nasceu há 37 anos através de seu fundador, o japonês Sr. Masao Sasaki, inicialmente exportando blocos de granito para fábricas e construtores na Ásia. No decorrer dos anos, migramos de um estilo tradicional e passamos a buscar vantagens competitivas perante o expressivo aumento dos concorrentes e da nova dinâmica dos mercados globais. Para isso, integramos ao nosso trabalho de exportação, a consultoria para construtores e arquitetos japoneses e chineses, promovendo serviços e soluções em mármores e granitos para seus projetos arquitetônicos de forma específica.

Nossa visão é estar entre os 5 Top of Mind de serviços para construtores e arquitetos do Continente Asiático até 2022. Paralelamente, ter 80% do market share do Business Coaching para empresas do Granito no Brasil, a começar pelo ES, até o final de 2020. Paralelamente, temos um projeto em andamento para abrir uma empresa especializada em Coaching no exterior. Estamos estudando o Japão.

Nossa missão é resumida em uma frase: geramos valor e transformação de vidas e negócios. Isso implica em SER uma empresa extraordinária, QUE gere lucro e encante seus stakeholders primários e secundários, ATRAVÉS de profissionais de alta performance, PARA que ao final do dia possamos dizer: “UAU! Passamos por aqui e deixamos nossas pegadas”!

4Work – Em quem você se espelha? Quais são suas referências?

Guilherme Kaio –  Primeiramente, me espelho no mestre dos mestres, Jesus Cristo. Ele me ensinou que antes de ser um líder, devo servir; me ensinou a ser humilde em tempo de pobreza como na riqueza; me ensinou a ter um coração e atitude de gratidão seja em tempos de andar de carroça como em tempos de andar em uma Mercedes Benz; em tempos de viver em uma cabana como numa cobertura em Copacabana ou na Praia da Costa.

Por seguinte, tenho algumas referências fundamentais no mundo dos negócios: Jorge Paulo Lemann, Jim Collins e Steve Jobs. E por fim, não poderia deixar de falar do Dr. Paulo Vieira com quem caminho e quem me deu os primeiros passos sobre inteligência emocional e me formou em Coach.

4Work – Quais são seus hobbies? O que você gosta de fazer quando não está empreendendo?

Guilherme Kaio – Amo viajar pra longe, malhar, cantar gospel e assistir filmes sobre comportamento humano e superação. Ler livros sobre comportamento, espiritualidade e business está entre meus hobbies mais badalados. Nas prateleiras de meu escritório tem Jim Collins, Paulo Vieira, John Bevere, Joyce Meyer, Steven Covey, Jack Welch, Tony Robbins e Daniel Goleman.

Mas o melhor da vida mesmo é qualquer coisa em família: pipoca e filme, guerra de travesseiro, acampamento, praia, e por aí vai. O amor e o agito que encontro em minha esposa e em meus filhos me fortalece e revigora minhas energias. É minha base.

4Work – Qual é o seu maior sonho?

Guilherme Kaio – Tenho um lista de grande sonhos. Um sonho extraordinário para cada área da minha vida: mais um filho, uma viagem, um valor em patrimônio e espécie, uma realização profissional extraordinária, e por aí vai. Mas o que sinto de compartilhar nesse momento é o sonho de ser um agente dos céus para impactar e transformar a vida de um milhão de pessoas. Loucura ou não, é minha missão de vida.

4Work – O que ainda falta para você realizar esse sonho?

Guilherme Kaio –  Mais joelho no chão, as pessoas certas comigo, planejamento estratégico extraordinário, ação e perseverança.

4Work – Para você, qual é a chave para continuar em constante renovação, se reinventando, sem deixar a peteca cair?

Guilherme Kaio – A chave é a paixão. Não pelo seu trabalho, mas pela sua missão, pelo seu propósito de vida. E, se dentro das ações para cumprir essa missão, eu encontrar “esterco” para limpar pelo caminho, busco fazer com amor, foco, persistência, fé e dedicação.

Por seguinte, eu olho para o “tempo” como a maior moeda que Deus me deu. Se eu perder dinheiro hoje, é possível que amanhã eu ganhe ele novamente. Se perco um posto no trabalho hoje, é possível que eu reverta isso em poucos dias. O tempo não: ele hoje, jamais será o mesmo amanhã.

MUITO obrigada pela entrevista, Gui! É uma honra para a Família 4Work ter você por aqui!

E você que leu até aqui? Se inspirou? Espero que sim!

Até o próximo Close no 4Worker!